quinta-feira, 1 de março de 2012

Polícia ocupa área de maior criminalidade de Curitiba

A Policia começou hoje a grande operação para devolver à Curitiba condições de segurança perdidas nos últimos anos. Mais de 450 policiais militares, civis e guardas municipais participam de uma ação na região da Vila Audi, Vila União, Icaraí, Jardim Primavera e Vila Ferroviária, onde se concentra o crime organizado. Na manhã madrugada de hoje instalou a primeria unidade pacificadora do estado.
O projeto é semelhante ao do Rio de Janeiro, mas é instalado apenas pelas policiais Civil e Militar. A meta para este ano é a instalação de dez unidades do Paraná Seguro em Curitiba. O governo mapeia áreas de risco nos maiores municípios do estado, que também passarão a contar com o serviço.
Os policiais ocuparam a região por volta das 6 horas desta quinta-feira, porém, a movimentação teve início durante a madrugada. O objetivo é mapear pontos de tráfico de drogas do Uberaba e das proximidades. O tráfico está relacionado com grande parte dos crimes da região.

Trinta e quatro mandados de busca e apreensão devem ser cumpridos na região do Uberaba, segundo afirmou o secretário de Estado da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, em entrevista ao Bom Dia Paraná, da RPCTV.
Escolha do Uberaba
Segundo o secretário de Segurança Pública do estado, Reinaldo de Almeida César, o critério utilizado para a escolha da região onde está sendo implantada a primeira unidade da UPS foi técnico. Ele disse que o Paraná vai devolver uma vida comunitária regular aos moradores dessas regiões.
O conceito da unidade, conforme o secretário, não é o de intervenção, de constrangimento aos moradores. Os moradores eram revistados ao chegar e ao sair do Uberaba. O clima era de tranquilidade nesta manhã.
Depois que os pontos de tráfico forem identificaos, em um segundo momento, serão realizadas ações saneadoras, com a prisão dos envolvidos.
Não serão UPPs
Em setembro de 2011, quando ainda não comandava a PM, o coronel Roberson Bondaruk havia adiantado que o modelo paranaense não está baseado nas UPPs cariocas e que a polícia e secretarias municipais buscariam uma forma diferente de trabalhar em bolsões de pobreza. De acordo com Bondaruk, a ideia era que as regiões se tornassem espaços sustentáveis de segurança, para que, em longo prazo, não houvesse necessidade de “intervenções agudas” da polícia. Na entrevista coletiva de troca de comando da PM, o secretário de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, também havia negado que o projeto paranaense seria embasado no modelo implantado no Rio de Janeiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário