A “Terra de todos os santos” é também a terra de todo
carinho, terra de muita amizade e terra de muita esperança.
Na Bahia desde junho deste ano pude sentir na pele a
receptividade e o carinho dessa gente maravilhosa. Se antes estava acostumado a
um eventual “bom dia”, hoje tento me habituar ao “oi senhor, tudo bem? Como passou
de ontem?”
É preocupação de todos deixar com que passemos bem, felizes,
bem servidos e atendidos.
Na cultura vivencio um mundo diferente.
Festas juninas e julinas resgatam tradição de muitos anos
onde fogueiras são acesas, alegria se divide e não faltam motivos para se
festejar os santos, João, Antônio e Pedro e Paulo.
Sorrisos francos e abertos numa gente humilde que celebra as
datas com bom humor e simpatia, marcas registradas da região.
Aqui é o Cerrado, região Oeste da Bahia, um lugar que sofre
pela falta de organização e que tem muitos recursos para progredir.
O que percebo é que o gerenciamento público é fraco,
despropositado e interesseiro.
Faltam mãos firmes e comprometimento.
Quem sabe ele não vem por aí?
FOTOS: ADRIANO RABIÇO
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